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EUA. Inflação pressiona Reserva Federal a adiar (mais uma vez) primeiro corte das taxas de juro

01-05-2024 11:38

Eco

01-05-2024 11:38

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As taxas de juro nos EUA deverão manter-se inalteradas pela sexta reunião consecutiva, permanecendo assim no valor mais elevado dos últimos 17 anos

A resiliência da taxa de inflação em março deverá levar Jerome Powell a manter as taxas da Fed inalteradas pela sexta reunião consecutiva, adiando um pouco mais o primeiro corte. Reserva Federal dos EUA (Fed) conclui esta quarta-feira mais um encontro do Comité de Política Monetária que deverá marcar a sexta reunião consecutiva sem alterar as taxas de juro, com as Fed Funds a manterem-se no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Este cenário é amplamente esperado pelos analistas e reflete a resposta da Fed aos resilientes níveis inflacionistas que se têm verificado no país.

“A Fed precisa de ganhar confiança adicional de que a inflação está a mover-se de forma duradoura em direção ao seu alvo de 2%”, referiu Jeff Klingelhoferm, co-diretor de investimentos da Thornburg Investment Management, numa nota enviada aos clientes na segunda-feira, enfatizando a importância do banco central dos EUA não se desviar prematuramente do curso atual.

 

Evolução das Fed Funds

 

As taxas de juro nos EUA deverão manter-se inalteradas pela sexta reunião consecutiva, permanecendo assim no valor mais elevado dos últimos 17 anos.

Os dados mais recentes do Departamento de Estatísticas dos EUA mostraram que, em março, o índice de preços ao consumidor (IPC) surpreendeu o mercado, ao apresentar um crescimento em cadeia de 0,4% (face a uma previsão de 0,3%) e um crescimento homólogo de 3,5% (eram esperados 3,4%). A tendência foi semelhante para a inflação subjacente, que registou um aumento homólogo de 3,8% (eram estimado 3,7%).

A mesma tendência foi expressa esta sexta-feira pela divulgação da evolução do índice de despesas de consumo pessoal das famílias norte-americanas, conhecido como índice PCE e acompanhado com particular atenção pela Fed.

 

NOTA:

O Eco escreve seguindo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado em definitivo por Portugal.

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