Especial

Dom Manuel Imbamba. Presidente da CEAST

24-10-2022 12:51

Nelson Francisco Sul

Director

24-10-2022 12:51

Nelson Francisco Sul

Director

É a voz da Igreja Católica em Angola e São Tomé. É a voz dos mais desfavorecidos e do compromisso com a verdade m tempos de descredito à Igreja

Nunca, nos últimos 20 anos, desde à época de Dom Zacarias Kamuenho, a Igreja Católica em Angola esteve tão forte e tão credibilizada como nos tempos de hoje. À testa de Dom Manuel Imbamba, eleito presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) para 2021-2024, o arcebispo tem sido uma voz autorizada e de todos os problemas da comunidade cristã e de toda sociedade.

Desde a sua eleição, as notas pastorais devolveram vida à Igreja, cumprindo com o verdadeiro papel, que não passa apenas pelo apaziguamento dos espíritos, mas, também e sobretudo, chamar atenção aos decisores politicos sobre a necessidade de ir ao encontro dos verdadeiros anseios dos governados, até porque, afinal, estes são os cristãos.

As críticas ao governo Lourenço feitas pelo arcebispo de Saurimo, sobretudo no que diz respeito ao agravamento da situação social das famílias, como por exemplo “a fome, a pobreza assustadora, o desemprego galopante, a seca, o desemprego e a falta de medicamentos nos hospitais”, ecoaram como uma desaprovação ao presidente e ao seu governo.

No início do ano, quando faltavam 6 meses para as eleições gerais, os bispos da CEAST denunciaram “um ambiente sombrio, nefastos e de falta de diálogo”. A posição da entidade presidida por Imbamba, tinha por base o clima tenso que vivenciado na altura, em que praticamente foi observado um corte nas relações entre o líder da UNITA e o presidente do MPLA e da República. Em nota pastoral, a CEAST alertara para um “perigoso” vazio de diálogo entre governantes e governados. São temas que têm sido fraturantes na relação entre o Governo e a Igreja Católica. Mas, o prelado católico, maior comunidade religiosa justifica as suas intervenções e da igreja:

“É missão da igreja ser sentinela, a garantia da esperança, da unidade, da reconciliação, da paz e deste caminho de compromisso com a verdade e com a justiça para podermos todos encontrar-nos como irmãos.”

Partilhar nas Redes Sociais

WhatsApp
Facebook
Twitter
Email