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Assembleia Parlamentar da NATO autoriza Ucrânia a atacar Rússia com armas aliadas

Lusa

, SIC TV

27 Maio, 2024 - 16:48

Lusa

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27 Maio, 2024 - 16:48

O texto foi aprovado por 47 dos 56 países ou instituições que compõem o organismo, que funciona como elo de ligação entre a NATO e os parlamentos dos países membros da Aliança Atlântica

A Assembleia Parlamentar da NATO, uma instituição independente da Aliança Atlântica, aprovou esta segunda-feira uma declaração de apoio à capacidade da Ucrânia de atacar alvos militares na Rússia também com armas fornecidas por países aliados.

Em relação à declaração de apoio ao uso pela Ucrânia de armamento fornecido pelos aliados, o texto foi aprovado por 47 dos 56 países ou instituições que compõem o organismo, que funciona como elo de ligação entre a NATO e os parlamentos dos países membros da Aliança Atlântica.

Além dos 32 países da NATO, têm assento na instituição delegados de parlamentos parceiros ou observadores de outras nações ou organizações, como a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa ou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Vários países da NATO que enviaram armas à Ucrânia para ajudar o país a defender-se da invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, impuseram como condição que o equipamento não fosse utilizado para atacar posições militares em solo russo.

Esta segunda-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou ter chegado o momento para levantar esta restrição e argumentou que atacar alvos militares em solo russo, a partir dos quais a Ucrânia está a ser bombardeada, é uma forma de legítima autodefesa.

Caso contrário, segundo o responsável, a Ucrânia fica de “mãos atadas” para repelir a agressão russa.

O secretário-geral da Aliança Atlântica insistiu que a NATO não tem planos para enviar tropas para a Ucrânia, para colocar capacidades no espaço aéreo ucraniano ou para treinar tropas em solo ucraniano.

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