Durante 14 meses, a luso-angolana foi directora de Direcção de Auditoria Interna no Access Bank Angola (Grupo Access Bank Plc), tendo sido responsável pelo Departamento de Auditoria a Serviços Centrais e Agências, Departamento de Investigação e Anti-Fraude e Departamento de Auditoria a Sistemas de Informação.
No seu percurso profissional, conta ainda com passagem pelo extinto Finibanco Angola, onde foi, igualmente, directora da Direcção de Auditoria e Controlo Interno, entre Maio de 2018 e Junho de 2023. Neste mesmo período, Talme foi secretária do Comité de Controlo Interno.
Antes de vir para Angola, entre 2015 a 2018, a gestora desempenhou funções no departamento de serviços financeiros da consultora Ernst & Young (EY), em Portugal, primeiro como Auditora e, mais tarde, como Auditora Sénior.
Teve ainda passagem na PwC (PricewaterhouseCoopers), onde entrou como Auditora Assistente e de lá saiu como Auditora Associada.
Telma Cabral tem uma vasta experiência em diversos bancos em Portugal. Foi Assistente Comercial no Banco Português de Negócios (BPN), actual EuroBIC, gestora de atendimento a Clientes no Banco BPI (Banco Português de Investimento), e assistente comercial no Banco BBVA.
Licenciada em Finanças e Contabilidade, pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), e Pós-Graduada em Gestão na Banca (Católica Lisbon School Of Business And Economics), além de possuir um MBA em Auditoria Interna (Coimbra Business School – ISCAC), a nova directora da Direcção de Organização e Qualidade do Banco Caixa Geral Angola, regressa à sucursal do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde foi estagiária e iniciou carreira na banca em 2010. Nesta nova função, em substituição de Alexandra Petinga, vai reportar directamente à administradora executiva Ana Margarida Bravo Seabra.
A sua ida ao banco de matriz portuguesa, mas que conta com capitais angolanos, dá-se 20 dias depois de ter sido absolvida pelo Banco Nacional de Angola, que havia aberto um processo de contravenção contra o Access Bank Angola e arrolado cinco dos seus gestores, mas apenas dois foram considerados culpados.